Bora, menino! Vamo botar esse blog pra andar! Fá-lo-ei por dois motivos principais: carência de escrita desopilante mode on e vontade de gritar pro mundo que agora EU SOU INTERNA DO HGCC! Grande coisa, ó! No meio médico, sabemos que interno = cachorro. Ah, mas tudo bem. Cachorrinhos têm seu valor. E, além do mais, engrossar o couro faz parte do caminho pra ser gente um dia. Ou não!
Aaaah, hoje foi mara! Tirando o fato de eu ter acordado às 5:40 e chegado ao hospital às 6:45 por ter sido avisada na véspera que haveria uma reunião introdutória com os novos internos e na realidade a reunião começar depois das oito horas e o simples e mísero fato que eu prescrevi dipirona pra uma paciente alérgica ao medicamento, ou seja, quase matei a cidadã, foi tudo ótimo. Tive a sorte de encontrar internos muito gente boa pela frente, essas pessoas alegres, sensatas, pacientes, loooucas para ensinar novatos ávidos por conhecimento (ou simples alunos de medicina se fazendo de bonzinhos quando, na verdade, estão loucos para que eu cubra os plantões de sábado à noite deles) e também pude constatar que meu residente é, para alegria da ala feminina cesarcalense, um colírio para os olhos, com todo respeito à referida pessoa. Tá, paro por aqui. Sem pornografia no blog, um dos meus lemas. Vale ressaltar que um dos internos que me ajudou hoje foi um os dos que gastaram a sola do sapato dançando forró comigo no OREM Campina Grande esse ano. Esse mundo que dá voltas...
De manhã nós fizemos um tour básico pelo hospital, não sem antes saborearmos um lanche pra matar Dona Balu de inveja (chupa, internato HGF!!). Fui conhecer meus companheiros internos da cirurgia, com os quais vou conviver provavelmente por quatro longos meses diariamente. De cara, fiquei sabendo dos meus agradáveis plantões aos sábados de manhã e sextas à noite. Kibom. E a chefe dos internos ainda rebate: "é bom, o plantão aqui é tão calmo que você dorme é cedo". Oi? Sexta-feira à noite ninguém dorme cedo, filha. Com Isabelinha não seria diferente. Depois do baque, foi-nos oferecido outro banquete. Peixe à milanesa, tá, HGF? Aí, só pra fechar, fomos curtir a preguiça pós-almoço aprendendo a admitir (botar o paciente pra dentro do hospital oficialmente) e a prescrever (botar num papel organizada e detalhadamente todas as medicações diárias que o paciente precisa tomar, do paracetamol ao soro, passando pelo tipo de dieta que ele vai receber). Nada mais relaxante, hein? Foi aí que entrou a emoção de prescrever a dipirona pra alérgica. Só pra dar uma acordada básica!
E assim foi meu I1, D1. Entre fotos nos corredores do hospital, residentes bonitos, internos dançarinos e pacientes alérgicas, perdi minha virgindade de internato.
Que seja eterno enquanto dure!
Aaaah, hoje foi mara! Tirando o fato de eu ter acordado às 5:40 e chegado ao hospital às 6:45 por ter sido avisada na véspera que haveria uma reunião introdutória com os novos internos e na realidade a reunião começar depois das oito horas e o simples e mísero fato que eu prescrevi dipirona pra uma paciente alérgica ao medicamento, ou seja, quase matei a cidadã, foi tudo ótimo. Tive a sorte de encontrar internos muito gente boa pela frente, essas pessoas alegres, sensatas, pacientes, loooucas para ensinar novatos ávidos por conhecimento (ou simples alunos de medicina se fazendo de bonzinhos quando, na verdade, estão loucos para que eu cubra os plantões de sábado à noite deles) e também pude constatar que meu residente é, para alegria da ala feminina cesarcalense, um colírio para os olhos, com todo respeito à referida pessoa. Tá, paro por aqui. Sem pornografia no blog, um dos meus lemas. Vale ressaltar que um dos internos que me ajudou hoje foi um os dos que gastaram a sola do sapato dançando forró comigo no OREM Campina Grande esse ano. Esse mundo que dá voltas...
De manhã nós fizemos um tour básico pelo hospital, não sem antes saborearmos um lanche pra matar Dona Balu de inveja (chupa, internato HGF!!). Fui conhecer meus companheiros internos da cirurgia, com os quais vou conviver provavelmente por quatro longos meses diariamente. De cara, fiquei sabendo dos meus agradáveis plantões aos sábados de manhã e sextas à noite. Kibom. E a chefe dos internos ainda rebate: "é bom, o plantão aqui é tão calmo que você dorme é cedo". Oi? Sexta-feira à noite ninguém dorme cedo, filha. Com Isabelinha não seria diferente. Depois do baque, foi-nos oferecido outro banquete. Peixe à milanesa, tá, HGF? Aí, só pra fechar, fomos curtir a preguiça pós-almoço aprendendo a admitir (botar o paciente pra dentro do hospital oficialmente) e a prescrever (botar num papel organizada e detalhadamente todas as medicações diárias que o paciente precisa tomar, do paracetamol ao soro, passando pelo tipo de dieta que ele vai receber). Nada mais relaxante, hein? Foi aí que entrou a emoção de prescrever a dipirona pra alérgica. Só pra dar uma acordada básica!
E assim foi meu I1, D1. Entre fotos nos corredores do hospital, residentes bonitos, internos dançarinos e pacientes alérgicas, perdi minha virgindade de internato.
Que seja eterno enquanto dure!